sexta-feira, 20 de abril de 2012
quinta-feira, 19 de abril de 2012
Se por acaso (me vires por aí)
Se por acaso me vires por aí
Disfarça, finge não ver
Diz que não pode ser, diz que morri
Num acidente qualquer
Conta o quanto quiseste fazer
Exalta a tua versão
Depois suspira e diz que esquecer
É a tua profissão
E ouve-se ao fundo uma linda canção
De paz e amor
Se por acaso me vires por aí
Vamos tomar um café
Diz qualquer coisa, telefona, enfim
Eu ainda moro na Sé
Encaixotei uns papeis e não sei
Se hei-de deitar tudo fora
Tenho uma série de cartas para ti
Todas de uma tal de Dora
E ouvem-se ao fundo canções tão banais
De paz e amor
Se eu por acaso te vir por aí
Passo sem sequer te ver
Naturalmente que já te esqueci
E tenho mais que fazer
Quero que saibas que cago no amor
Acho que fui sempre assim
Espero que encontres tudo o que quiseres
E vás para longe de mim
E ouve-se ao fundo uma velha canção
De paz e amor
Na sexta-feira acho que te vi
À frente da Brasileira
Era na certa o teu fato azul
E a pasta em tons de madeira
O Tó talvez queira te conhecer
Nunca falei mal de ti
A vida passa e era bom saber
Que estás em forma e feliz
E ouve-se ao fundo uma triste canção
De paz e amor
quinta-feira, 12 de abril de 2012
Já não há Heróis
Entre as palavras
E os espaços
que se criam entre elas.
Entre os silêncios
De conversas tidas,
Idas,
Passadas,
Vividas,
Pressentidas,
Conseguidas.
Inacabadas?
E o burburinho
Dos sentimentos
Que voltam
E se instalam
Entre as letras
Proferidas
Sentidas
Partilhadas
Sussurradas
Ao ouvido...
Que não matam,
Não machucam,
Que não doem,
Apenas moem...
Entre o caos da alegria
E a paz da memória.
Que volta,
Vai voltando
A espaços.
Com intervalos
cada vez maiores.
Entre isso tudo
Passou uma vida
Vivida,
Sentida,
Planeada,
Ocasional.
Parte dela quero eu dizer.
Embora curta ainda há muito para viver!
E descobrir.
Persistir,
Insistir,
Tentar não errar,
Viver,
Sentir,
Amar,
Ter,
Ir ao céu,
Por lá ficar,
Planar,
Não cair.
Está-se tão bem entre as nuvens!
Entre o querer e o conseguir.
Entre o ter e o sonhar.
Entre o ir e o querer ficar.
Entre o ser e o voar,
Há uma ponte
Difícil de atravessar.
Há sempre solução!
Sabes nadar?
O teu fôlego aguenta de uma margem à outra?
Já alguma vez testaste a tua resistência?
O querer muito ...
O ambicionar...
Já te fizeram testar os teus limites?
És capaz?
Terás coragem?
Ousadia de passar a limpo
o rascunho
que a tua vida foi
até hoje?
Até agora.
Até este preciso instante
Em que lês estas linhas.
A vida é
demasiado curta
para rascunhos,
vive-a como se
não houvesse amanhã.
Porque
se não o fizeres
Ninguém morre,
Mas...
amanhã...
Sim amanhã,
O dia depois de hoje,
Como eu dizia...
amanhã pode ser tarde demais.
Pretendes o quê?
A perfeição não existe.
Existem momentos perfeitos.
É como a felicidade ,
é-nos servida
em doses pequenas.
Assim
não há perigo de indigestão.
Congestão.
Convulsão.
Resignação,
Habituação.
Chama-lhe o que quiseres,
Que eu não me lembro
de nada que rime.
Valoriza as pequenas coisas,
aquelas que fazem
do anexo
o nexo.
Aquelas
que são
o contrapeso.
Aquelas
que marcam a diferença,
por mais insignificantes
que nos pareçam.
Uma grande construção
começa com um pequeno buraco,
onde serão firmados
os alicerces.
Sem o buraco
há risco de ruir...
sem bases
nada é estavél.
Por isso aproveita
o que a vida te oferece
e sorri.
Vive,
Aproveita ,
Arrisca,
Sorri,
Ri,
Chora se preciso for.
Caí as vezes que forem precisas.
Levanta-te,
Começa de novo.
Erra,
Acerta,
Voa,
Rasteja,
Corre,
Salta ,
Sê feliz.
Não condiciones sentimentos
Nem valores.
Nunca fiques
com a eterna duvida
do " se "
Conjuga os verbos
no presente
E não no futuro.
Não projectes
os teus sonhos
para amanhã.
Constrói-os hoje.
Porque hoje estás vivo!
Amanhã não sabes!
E os espaços
que se criam entre elas.
Entre os silêncios
De conversas tidas,
Idas,
Passadas,
Vividas,
Pressentidas,
Conseguidas.
Inacabadas?
E o burburinho
Dos sentimentos
Que voltam
E se instalam
Entre as letras
Proferidas
Sentidas
Partilhadas
Sussurradas
Ao ouvido...
Que não matam,
Não machucam,
Que não doem,
Apenas moem...
Entre o caos da alegria
E a paz da memória.
Que volta,
Vai voltando
A espaços.
Com intervalos
cada vez maiores.
Entre isso tudo
Passou uma vida
Vivida,
Sentida,
Planeada,
Ocasional.
Parte dela quero eu dizer.
Embora curta ainda há muito para viver!
E descobrir.
Persistir,
Insistir,
Tentar não errar,
Viver,
Sentir,
Amar,
Ter,
Ir ao céu,
Por lá ficar,
Planar,
Não cair.
Está-se tão bem entre as nuvens!
Entre o querer e o conseguir.
Entre o ter e o sonhar.
Entre o ir e o querer ficar.
Entre o ser e o voar,
Há uma ponte
Difícil de atravessar.
Há sempre solução!
Sabes nadar?
O teu fôlego aguenta de uma margem à outra?
Já alguma vez testaste a tua resistência?
O querer muito ...
O ambicionar...
Já te fizeram testar os teus limites?
És capaz?
Terás coragem?
Ousadia de passar a limpo
o rascunho
que a tua vida foi
até hoje?
Até agora.
Até este preciso instante
Em que lês estas linhas.
A vida é
demasiado curta
para rascunhos,
vive-a como se
não houvesse amanhã.
Porque
se não o fizeres
Ninguém morre,
Mas...
amanhã...
Sim amanhã,
O dia depois de hoje,
Como eu dizia...
amanhã pode ser tarde demais.
Pretendes o quê?
A perfeição não existe.
Existem momentos perfeitos.
É como a felicidade ,
é-nos servida
em doses pequenas.
Assim
não há perigo de indigestão.
Congestão.
Convulsão.
Resignação,
Habituação.
Chama-lhe o que quiseres,
Que eu não me lembro
de nada que rime.
Valoriza as pequenas coisas,
aquelas que fazem
do anexo
o nexo.
Aquelas
que são
o contrapeso.
Aquelas
que marcam a diferença,
por mais insignificantes
que nos pareçam.
Uma grande construção
começa com um pequeno buraco,
onde serão firmados
os alicerces.
Sem o buraco
há risco de ruir...
sem bases
nada é estavél.
Por isso aproveita
o que a vida te oferece
e sorri.
Vive,
Aproveita ,
Arrisca,
Sorri,
Ri,
Chora se preciso for.
Caí as vezes que forem precisas.
Levanta-te,
Começa de novo.
Erra,
Acerta,
Voa,
Rasteja,
Corre,
Salta ,
Sê feliz.
Não condiciones sentimentos
Nem valores.
Nunca fiques
com a eterna duvida
do " se "
Conjuga os verbos
no presente
E não no futuro.
Não projectes
os teus sonhos
para amanhã.
Constrói-os hoje.
Porque hoje estás vivo!
Amanhã não sabes!
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