"...aqui sinto falta de ti, amor, sinto falta de ti e da dor que não existe, já não me dói desde que aqui cheguei, já não me dói e estou farta disto, farta de querer sofrer e não ter como, e não há nada, nada, não há nada que me possa oferecer a dor de te amar em corpo, em presença, há uma saudade que não dói, uma saudade que não chega a ser dor porque já chegou a um limiar de penetração diferente, mais dentro de mim, mais profundo, está tão cá dentro que já nem sei distingui-la de tudo o resto que ainda sou, a saudade é o meu sexto sentido, aqui, onde a dor não chega, onde a dor nem sequer se aproxima, onde a paz de uma angústia permanente se adensa...."
in "A PELE DO MEDO"
By Pedro Chagas Freitas
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
Vá:diz comigo. Agora mesmo...
Hoje trago as palavras dos outros em vez das minhas:
"Vá: diz comigo. Agora mesmo: “eu sou bom”. Não tenhas medo. Diz. Esquece as palavras dos invejosos, daqueles que não os têm no sítio. Assume. Agora mesmo: “eu sou bom”. Mais alto, di-lo ainda mais alto, di-lo como se fosse o último acto que a vida te desse oportunidade de concretizar. Grita: “eu sou bom”. Grita: “eu sou muito bom”. Grita: “eu
sou muito bom e tenho um orgulho do catano em ser muito bom”. Grita: “não há cabrão nenhum que me impeça de ser bom. Porque eu sou bom. E vou mostrá-lo todos os dias. Sem medos nem mariquices de coitadinho”. Isso mesmo. Gostei. És mesmo bom. E agora é bom que pares de ler esta porcaria e vás à tua vida. Já há uma fila de coitadinhos prontinhos a ofender-te e a fazer-te a vida negra. Habitua-te. Ou pensavas que ser bom era bom?"
By Pedro Chagas Freitas
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
Shiiuu!
Escuto
o silencio
E ouço
as pausas entre ele
Leio as linhas
que nunca vi,
Visualizo as cores
com que as escrevi,
E toco ao de leve
nas matizes de cor
que eu própria criei.
Cheiro a essência que paira
no ar...
É minha?
É tua?
Não sei distinguir...
não sei disfarçar a mistura...
A amalgama de odores...
tão nossos...
de todas as cores!
Sinto o gosto do teu beijo...
macio...
aveludado...
da tua pele!
Paro...
escuto
e olho...
respeitando o sinal
e sigo a marcha...
de sentido obrigatório
sem desvios
ou próximas saídas.
Sentido unico ...
destino?
Felicidade!
Escuto o silencio ...
mais uma vez...
que tanto me diz ...
que nada me conta...
que tudo me traz...
que tudo me leva!
Silêncio...
Faça-se silêncio ...
não porque se vá cantar o fado...
mas porque é imperativo que assim seja...
porque eu...
Eu agora quero silencio...
Shiiuu!
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
Built On Ruins (No Excuses)
(Estaleiros de S.Jacinto01/09/2012) |
"Why have you come here with this weight on your mind?
Sometimes you win, sometimes you lose at a price
A slave to the daytime
Till the church chimes twelve o'clock, you're waking up
I sometimes get so lost in me, I just don’t see
Your kiss can change a morning
Same kiss that changed a man
We’ve been the best of enemies till become the worst of friends
I sold in mint conditions
But you knew that when you paid
Now you’re following traditions
And exhuming our remains
No excuse, I can’t help defending her
We build on ruins
To be in love with love and not with us
So put yourself in my shoes and walk in them a while
See how far they get you before they break your smile
I’m warm in the interior of the heavens you’ve designed
But now my feet are cold and curious to walk beyond the line
No excuse, you can’t help forgiving me
We build on ruins
To be in love with love and not with us
I’m living past the years that my heroes never reached
I’m running out of heroes, I learn better than I teach
When you’ve as many words as I, you find nothing says it best
Say nothing in reply, say nothing on request
No excuse
No excuses
No excuse
To be in love with love
To be in love
To be in love with love...."
segunda-feira, 16 de julho de 2012
domingo, 15 de julho de 2012
Reflections
I almost hear your sadness
Streaming from your veins
You filter all the madness
That lingers ‘round for days
So many are the hours
That we could resurrect
Only reflections of you
Of you, but I’m the one left with the mirror
Reflecting me again
Sliding opportunities are sliding by today,
But no love lost here between us just nothing more to gain
I almost feel the moment
But it’s too close to call
Have you ever needed silence, absence from it all
You’ve worn a hundred faces, each one a different role
Only reflections of you
Of you, but I’m the one left with the mirror
Reflecting me again!
Streaming from your veins
You filter all the madness
That lingers ‘round for days
So many are the hours
That we could resurrect
Only reflections of you
Of you, but I’m the one left with the mirror
Reflecting me again
Sliding opportunities are sliding by today,
But no love lost here between us just nothing more to gain
I almost feel the moment
But it’s too close to call
Have you ever needed silence, absence from it all
You’ve worn a hundred faces, each one a different role
Only reflections of you
Of you, but I’m the one left with the mirror
Reflecting me again!
segunda-feira, 9 de julho de 2012
E depois adormecer-te no meu porto...
"Preciso mentir que te amo
Te dizer baixinho no ouvido
Te abraçar e fazer de conta
Que nesse amor não duvido
Preciso mentir que te amo
Os teus ombros... à frente
Esquecer que o amor que preciso
É cobarde, é valente.
(Refrão)
Acordar de manhã
E fazer um café p'rá você
Abraçar-te com cuidado
E depois adormecer-te no meu porto
Dizer que só a teu lado
É onde não durmo sozinho
Olha me mostra o caminho
Pois ri que me amas
Preciso agora de um bem
Pode ser que amanha eu me esqueça
E a olhar da janela de um trém
Um novo amor me apareça
Acordar de manhã
E fazer um café p'rá você
Abraçar-te com cuidado
E depois adormecer-te no meu porto
Preciso mentir que te amo
Te dizer baixinho no ouvido
Te abraçar e fazer de conta
Que nesse amor não duvido
Eu preciso agora de um bem
Pode ser que amanha eu me esqueça
E a olhar da janela de um trém
Um novo amor me apareça
Acordar de manhã
E fazer um café p'rá você
Abraçar-te com cuidado
E depois adormecer-te no meu porto"
Te dizer baixinho no ouvido
Te abraçar e fazer de conta
Que nesse amor não duvido
Preciso mentir que te amo
Os teus ombros... à frente
Esquecer que o amor que preciso
É cobarde, é valente.
(Refrão)
Acordar de manhã
E fazer um café p'rá você
Abraçar-te com cuidado
E depois adormecer-te no meu porto
Dizer que só a teu lado
É onde não durmo sozinho
Olha me mostra o caminho
Pois ri que me amas
Preciso agora de um bem
Pode ser que amanha eu me esqueça
E a olhar da janela de um trém
Um novo amor me apareça
Acordar de manhã
E fazer um café p'rá você
Abraçar-te com cuidado
E depois adormecer-te no meu porto
Preciso mentir que te amo
Te dizer baixinho no ouvido
Te abraçar e fazer de conta
Que nesse amor não duvido
Eu preciso agora de um bem
Pode ser que amanha eu me esqueça
E a olhar da janela de um trém
Um novo amor me apareça
Acordar de manhã
E fazer um café p'rá você
Abraçar-te com cuidado
E depois adormecer-te no meu porto"
domingo, 8 de julho de 2012
Is it all in your mind?
Hey it’s a pleasure to meet you
No, the pleasures mine
While your behaving like Jekyll
I’ll behave like Hyde
And I don’t know if you know me
Better than I know myself
Your face is vaguely familiar
But it’s stuck on someone else
And I’m beginning to notice
All the little things
I’m losing track of the focus
And my concentrations dim
And I don’t know if I know you
Better than you know yourself
Well either way we’re together
And together we cry help
I think we’re travelling through time
Turn on the gravity light
If it keeps you up in the middle of the night
Is it all in your mind?
I don’t know where we are now
And you forget your place
Cause every hole you end up in
Is a crowded waste of space
And all the words that you mumble
Are a puzzle of their own, love
This feeling’s made up of riddles
And in the middle I find Gods
I think we’re travelling through time
Turn on the gravity light
If it keeps you up in the middle of the night
Is it all in your mind?
sábado, 7 de julho de 2012
Insónia
"Espera-me uma insónia da largura dos astros,
E um bocejo inútil do comprimento do mundo."
Álvaro De Campos
quarta-feira, 30 de maio de 2012
domingo, 6 de maio de 2012
sexta-feira, 20 de abril de 2012
quinta-feira, 19 de abril de 2012
Se por acaso (me vires por aí)
Se por acaso me vires por aí
Disfarça, finge não ver
Diz que não pode ser, diz que morri
Num acidente qualquer
Conta o quanto quiseste fazer
Exalta a tua versão
Depois suspira e diz que esquecer
É a tua profissão
E ouve-se ao fundo uma linda canção
De paz e amor
Se por acaso me vires por aí
Vamos tomar um café
Diz qualquer coisa, telefona, enfim
Eu ainda moro na Sé
Encaixotei uns papeis e não sei
Se hei-de deitar tudo fora
Tenho uma série de cartas para ti
Todas de uma tal de Dora
E ouvem-se ao fundo canções tão banais
De paz e amor
Se eu por acaso te vir por aí
Passo sem sequer te ver
Naturalmente que já te esqueci
E tenho mais que fazer
Quero que saibas que cago no amor
Acho que fui sempre assim
Espero que encontres tudo o que quiseres
E vás para longe de mim
E ouve-se ao fundo uma velha canção
De paz e amor
Na sexta-feira acho que te vi
À frente da Brasileira
Era na certa o teu fato azul
E a pasta em tons de madeira
O Tó talvez queira te conhecer
Nunca falei mal de ti
A vida passa e era bom saber
Que estás em forma e feliz
E ouve-se ao fundo uma triste canção
De paz e amor
quinta-feira, 12 de abril de 2012
Já não há Heróis
Entre as palavras
E os espaços
que se criam entre elas.
Entre os silêncios
De conversas tidas,
Idas,
Passadas,
Vividas,
Pressentidas,
Conseguidas.
Inacabadas?
E o burburinho
Dos sentimentos
Que voltam
E se instalam
Entre as letras
Proferidas
Sentidas
Partilhadas
Sussurradas
Ao ouvido...
Que não matam,
Não machucam,
Que não doem,
Apenas moem...
Entre o caos da alegria
E a paz da memória.
Que volta,
Vai voltando
A espaços.
Com intervalos
cada vez maiores.
Entre isso tudo
Passou uma vida
Vivida,
Sentida,
Planeada,
Ocasional.
Parte dela quero eu dizer.
Embora curta ainda há muito para viver!
E descobrir.
Persistir,
Insistir,
Tentar não errar,
Viver,
Sentir,
Amar,
Ter,
Ir ao céu,
Por lá ficar,
Planar,
Não cair.
Está-se tão bem entre as nuvens!
Entre o querer e o conseguir.
Entre o ter e o sonhar.
Entre o ir e o querer ficar.
Entre o ser e o voar,
Há uma ponte
Difícil de atravessar.
Há sempre solução!
Sabes nadar?
O teu fôlego aguenta de uma margem à outra?
Já alguma vez testaste a tua resistência?
O querer muito ...
O ambicionar...
Já te fizeram testar os teus limites?
És capaz?
Terás coragem?
Ousadia de passar a limpo
o rascunho
que a tua vida foi
até hoje?
Até agora.
Até este preciso instante
Em que lês estas linhas.
A vida é
demasiado curta
para rascunhos,
vive-a como se
não houvesse amanhã.
Porque
se não o fizeres
Ninguém morre,
Mas...
amanhã...
Sim amanhã,
O dia depois de hoje,
Como eu dizia...
amanhã pode ser tarde demais.
Pretendes o quê?
A perfeição não existe.
Existem momentos perfeitos.
É como a felicidade ,
é-nos servida
em doses pequenas.
Assim
não há perigo de indigestão.
Congestão.
Convulsão.
Resignação,
Habituação.
Chama-lhe o que quiseres,
Que eu não me lembro
de nada que rime.
Valoriza as pequenas coisas,
aquelas que fazem
do anexo
o nexo.
Aquelas
que são
o contrapeso.
Aquelas
que marcam a diferença,
por mais insignificantes
que nos pareçam.
Uma grande construção
começa com um pequeno buraco,
onde serão firmados
os alicerces.
Sem o buraco
há risco de ruir...
sem bases
nada é estavél.
Por isso aproveita
o que a vida te oferece
e sorri.
Vive,
Aproveita ,
Arrisca,
Sorri,
Ri,
Chora se preciso for.
Caí as vezes que forem precisas.
Levanta-te,
Começa de novo.
Erra,
Acerta,
Voa,
Rasteja,
Corre,
Salta ,
Sê feliz.
Não condiciones sentimentos
Nem valores.
Nunca fiques
com a eterna duvida
do " se "
Conjuga os verbos
no presente
E não no futuro.
Não projectes
os teus sonhos
para amanhã.
Constrói-os hoje.
Porque hoje estás vivo!
Amanhã não sabes!
E os espaços
que se criam entre elas.
Entre os silêncios
De conversas tidas,
Idas,
Passadas,
Vividas,
Pressentidas,
Conseguidas.
Inacabadas?
E o burburinho
Dos sentimentos
Que voltam
E se instalam
Entre as letras
Proferidas
Sentidas
Partilhadas
Sussurradas
Ao ouvido...
Que não matam,
Não machucam,
Que não doem,
Apenas moem...
Entre o caos da alegria
E a paz da memória.
Que volta,
Vai voltando
A espaços.
Com intervalos
cada vez maiores.
Entre isso tudo
Passou uma vida
Vivida,
Sentida,
Planeada,
Ocasional.
Parte dela quero eu dizer.
Embora curta ainda há muito para viver!
E descobrir.
Persistir,
Insistir,
Tentar não errar,
Viver,
Sentir,
Amar,
Ter,
Ir ao céu,
Por lá ficar,
Planar,
Não cair.
Está-se tão bem entre as nuvens!
Entre o querer e o conseguir.
Entre o ter e o sonhar.
Entre o ir e o querer ficar.
Entre o ser e o voar,
Há uma ponte
Difícil de atravessar.
Há sempre solução!
Sabes nadar?
O teu fôlego aguenta de uma margem à outra?
Já alguma vez testaste a tua resistência?
O querer muito ...
O ambicionar...
Já te fizeram testar os teus limites?
És capaz?
Terás coragem?
Ousadia de passar a limpo
o rascunho
que a tua vida foi
até hoje?
Até agora.
Até este preciso instante
Em que lês estas linhas.
A vida é
demasiado curta
para rascunhos,
vive-a como se
não houvesse amanhã.
Porque
se não o fizeres
Ninguém morre,
Mas...
amanhã...
Sim amanhã,
O dia depois de hoje,
Como eu dizia...
amanhã pode ser tarde demais.
Pretendes o quê?
A perfeição não existe.
Existem momentos perfeitos.
É como a felicidade ,
é-nos servida
em doses pequenas.
Assim
não há perigo de indigestão.
Congestão.
Convulsão.
Resignação,
Habituação.
Chama-lhe o que quiseres,
Que eu não me lembro
de nada que rime.
Valoriza as pequenas coisas,
aquelas que fazem
do anexo
o nexo.
Aquelas
que são
o contrapeso.
Aquelas
que marcam a diferença,
por mais insignificantes
que nos pareçam.
Uma grande construção
começa com um pequeno buraco,
onde serão firmados
os alicerces.
Sem o buraco
há risco de ruir...
sem bases
nada é estavél.
Por isso aproveita
o que a vida te oferece
e sorri.
Vive,
Aproveita ,
Arrisca,
Sorri,
Ri,
Chora se preciso for.
Caí as vezes que forem precisas.
Levanta-te,
Começa de novo.
Erra,
Acerta,
Voa,
Rasteja,
Corre,
Salta ,
Sê feliz.
Não condiciones sentimentos
Nem valores.
Nunca fiques
com a eterna duvida
do " se "
Conjuga os verbos
no presente
E não no futuro.
Não projectes
os teus sonhos
para amanhã.
Constrói-os hoje.
Porque hoje estás vivo!
Amanhã não sabes!
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