sábado, 31 de dezembro de 2011
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
sábado, 19 de novembro de 2011
“Vou me enganar mais uma vez, fingindo que te amo às vezes, como se não te amasse sempre.”
O amor pode ser tanta coisa.
Pode ser colorido
Com pincéis
ou com os dedos.
Descolorido
Baço
Opaco
Pode ser pesadelo
Ou sonho
Desprovido
Doloroso
Dolorido
Dividido
Apartado
Trágico
Mágico
Sádico
Pode ser sofrido
Sortido
Brilhante
Errante
Decaído
Deprimido
Reprimido
Resolvido
Pleno
A prestações
Por inteiro
A conta gotas
Pode ser vivido
Inexperiente
Distraído
Concentrado
Banido
Distante
Pode ser herói
Fugitivo
Pode ser
Fingido
De amigo
De amante
Companheiro
Iludido
Utópico
Desconcertante
A preto e branco
Ou em tons mate
Pode ser a
corda que nos liga
Ou a que nos enforca .
O que nos prende à vida
Ou que nos faz desistir.
Pode ser luminoso
Incandescente
Indecente
Proibido
Pode ser perdido
Encontrado
Reconfortante
Pode ser gélido
Caloroso
Palpitante
Angustiante
Saudoso
O amor ...
O amor nas suas
variadas formas
no geral
e em algumas
em particular
pode ser...
Pode ser não.
É...
Fodido!
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Memories and Hope!
Hoje porque me apetece!
Escrevo para ti hoje.Não é que nos outros dias não o faça.Mas hoje é diferente.
Vou tentar explicar-te tudo aquilo que não tem explicação.Ou melhor não o vou fazer.
Fico-me pela intenção.Nunca o conseguiria.
Ao contrário de ti que o consegues na perfeição.
As palavras nasceram contigo.
Cresceram contigo.Vivem contigo.Fazem parte de ti.Jogas com elas.E elas não fazem
batota.
Encaixam-se em ti...Ou tu nelas.
Palavras...
Foi assim que tudo começou.Mas não é assim que tudo começa?
Até ao nascer ...mal nascemos impoem-nos que assim seja!
O principio...
A presença por palavras.O intercambio de informação.A simbiose perfeita.O
entendimento da razão ou do coração.Ou o culminar desses dois pontos.Os enredos.Os
cenários,As deixas ,Sem contraponto!
Com as palavras dos outros:
"C diz:
viagens
P diz:
viagens sem princípio nem fim
P diz:
esta vida são dois dias,
e um é para acordar,
das histórias de encantar,
P diz:
olhar para ti e ver o que eu vejo
C diz:
pedras e praias e o céu a bailar,
e os corpos que fogem do chão
P diz:
beijos entregues ao vento
C diz:
e amor em mares de cetim.
C diz:
E voas sobre o mar, com as asas que eu te dou
P diz:
e eu não tenho nada mais p'ra te dar
C diz:
olhar para ti e ver o que eu vejo
C diz:
Viagens que se perdem no tempo
P diz:
Viajo com as mãos por entre as montanhas e os rios
C diz:
e sinto nos meus lábios os teus doces e frios
P diz:
P diz: olhar-te nos olhos com olhares de desejo
C diz:
eu não tenho nada mais p'ra te dar
P diz:
...deixas em mim...tanto de ti...
C diz:
Sei do vento onde te invento, assim.
P diz:
Nem sei se te trago em mim..."
Com as nossas palavras:
"P diz:
A chuva...batia como nunca nas janelas...
...aquela afirmação tinha-lhe retirado a blindagem...não conseguia pensar em mais nada
além dela...
C diz:
e ela já nem pensava...apenas apreciava o momento...
C diz:
e deslumbrava-se olhando p ele ...ali tão seguro e tão frágil ao mesmo tempo...
P diz:
...pode observar de perto os pequenos detalhes que a compunham...os olhos com o seu
efeito magnético...a boca...
C diz:
e a chuva continuava a bater....e ouviam-se relampagos q iluminavam por momentos
aquela sala...
P diz:
...nesses momentos...ela exibia uns olhos verdes, de uma cor que ele nunca tinha
visto...com um brilho estranho, pois era muito vivo, mas também deixava adivinhar uma
certa tristeza...
C diz:
mas ela nao se sentia triste...apenas confusa...e continuava impavida e serena...a olhalo...ele transmitia uma energia qq q ela nao sabia definir...
P diz:
...e ele saboreava o momento...enquanto tentava arranjar forças para aprisionar o que
sentia...
C diz:
e de repente ela sentiu um impulso daqueles incontrolaveis e tocou lhe ao de leve na
cara....e sentiu-o tremer......
P diz:
...não mais conseguiu aprisionar o que sentia...e passados breves segundos já a sua boca
se colava à dela..no inicio beijou-a como fazem os adolescentes timidos...
Pdiz:
...soundou-llhe os lábios e pode sentir a sua respiração quente, o hálito
adocicado...depois beijou-a com paixão...
C diz:
e ali ficaram ....nada mais interessava...eram so eles e o momento...e a chuva continuava
a cair...
P diz: ...sentados frente a frente, demoraram longos minutos naquela "batalha"...
C diz:
as maos dela percorriam cada centimetro do seu peito....e já não tremia....sentia-o
seguro....
P diz:
...apesar de ele tal como um fotógrafo amador, receoso e desconfiado da sua sorte,
inapto à generosidade do acaso..não sabia como lidar...porque diante da sua máquina
fotográfica, pousa a mulher mais perfeita que alguma vez vira...
C diz:
e ela oferece lhe algo p beber....e o silencio invadiu os de novo....e ela estava
confusa....mas feliz....e o momento era só deles
P diz:
...e pelo facto de ele sentir a sua felicidade...foi o suficiente para despoletar a vontade de
reincidir...beijá-la...do lado de fora, para lá da janela de vidro...a lua vendo- os
C diz:
e a chuva continuava a cair mas eles nao se importavam com isso...
P diz:
...o casal continuaria ainda por muito tempo abraçado...cabelos entrelaçados, olhos
fechados...um abraço de promessa para uma outra parte da vida...que agora
começava..."
Palavras...
Que nos transportam...
Que nos elevam à potencia máxima!
Palavras e sentimentos...
Combinação promissora...como tantas outras que o foram!
Que ainda hão-de ser!
Combinações de ti,
De mim,
Nossas!
E no decorrer de todos estes capítulos...na corrida de todas estas palavras que aliadas ao
que se sentia cresceram...quando dei por mim senti-me aranha!
Literalmente envolta numa teia de sedução...paixão...amor!
Não...não consigo descrever...é forte demais!
É muito dificil...extremamente complicado!
E a tua presença so veio confirmar o que já era obvio.
Acção recorrente disse eu um destes dias...pois é isso mesmo!
Confirmei que...sim tinha razão...raramente me engano e tu não foste excepção à regra!
Sei que a vida não é fácil...se bem que podemos sempre fazer com que ela não seja tão
dificil.
Sei que há saudade...
Distancia...
Ausencia...
Mas sabes? Cheguei a uma conclusão.Tudo isso é suportavel...uns dias melhor...outros
pior mas não é nada que não se aguente.
Porque para mim neste momento saber-te aí...sentindo -te como eu te sinto...sentindo
me como eu me sinto...é superavel.
E havendo um amanhã ...saber que te vou ter perto de novo...que não partiste...apenas
estás ausente...que vais voltar...que vais voltando...é o suficiente p todas essas provas que vou tendo de ultrapassar!
E muitos questionam...questionam tempo...questionam rapidez...questionam
veracidade...para esses eu digo:
Vão se estender ao sol.
Porque o que interessa aqui é o que nós sentimos...é o que nós queremos...e quando se
fala com o coração e não com a razão...não há datas pré-establecidas...nem prazos de
validade...não há tempo cronometrado para iniciar...nem para acabar.
Simplesmente acontece quando tem que acontecer.
Há presente...há sentimentos...existem momentos.
Existem instantes...poeira de instantes.
Existe o que nós quisermos.
Futuro?
O futuro será aquele que nós quisermos que seja!
Será tudo aquilo que tiver que ser!
And we did it our way...right Sir?
As linhas já vão longas e eu sinto-me frustrada.
Por muito que tente não consigo transmitir o que quero...ou pelo menos tudo o que
quero.
Nem que lesse os dicionários todos...enciclopédias...que visitasse todos os sites que
falassem sobre isto..nem mesmo usando as palavras dos outros...
Mesmo juntando tudo isso não conseguiria encontrar nada que definisse o que sinto...o
que sentes!
Não porque nao existam palavras para isso ...porque existem...mas soa-me tudo tão
banal...tão insipido...tão incolor...e depois conjugar palavras ...po-las assim ordenadinhas é
pedir demais!
Desisto...não sou capaz.
Dizem que o que as palavras não dizem os olhos expressam.Já dizia a minha avó.
Sendo assim...chega-te cá...aqui pertinho...dá me as mãos...olha para mim.
E então consegues?Consegues com que o ditado da avozinha faça todo o sentido?
Consegues...claro!
Eu sei que sim.
E tudo o que ficou por dizer aqui...tudo aquilo que não foi expressado não por eu não
querer mas sim por não conseguir mesmo...
(E aqui o termo Impotencia assenta que nem uma luva.)Tudo aquilo que não foi
transferido de cá de dentro para estas linhas...tudo isso será perfeitamente dispensavel
quando tiver o teu olhar de novo a olhar o meu!
E sendo assim e porque acho que este Post já está deveras longo...resta-me dizer que
nem mesmo em 100 linguas diferentes é suficiente.
Parece-me pouco...sabes?
Assim como este Post...ao fim de tantas linhas voltei ao ponto de partida!
E nada é o que me parece tudo quando tu não estás.
E enquanto não há amanhã...que nunca caiam as Pontes entre nós!
CP
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
In quiet mode!
Procurei por ti hoje.
A tua memória
já não vem
sem pré aviso.
Tenho que a procurar .
É a diferença
entre saudade
e dor!
Dor sentia
quando sem querer
povoavas
os meus pensamentos.
Saudade sinto
quando sou eu que quero
Que os habites.
Dor sentia
quando tudo te trazia
Ao aqui e agora.
Quando
ainda pensava
no plural.
Saudade sinto
quando ponho
aquela musica
Para me lembrar de ti.
Só porque quero.
Quando a emoção
chega a via de entendimento
com a razão,
é saudade que se sente!
E já não dói sentir saudades tuas!
Sou eu que as procuro,
Quando delas preciso.
Sem amor a dor não existe!
Mas a saudade permanece.
Assim tranquila.
In quiet mode!
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Someone like you
"Never mind, I'll find someone like you
I wish nothing but the best for you, too
Don't forget me, I beg, I remember you said
Sometimes it lasts in love
But sometimes it hurts instead!"
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
segunda-feira, 11 de julho de 2011
sexta-feira, 8 de julho de 2011
O que eu gostava de ter escrito
Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio
Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito
Mas a outra metade é silêncio.
Que a música que ouço ao longe
Seja linda ainda que tristeza
Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada
Mesmo que distante
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade.
Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor
Apenas respeitadas
Como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo.
Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço
Que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada
Porque metade de mim é o que eu penso mas a outra metade é um vulcão.
Que o medo da solidão se afaste, e que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável.
Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso
Que eu me lembro ter dado na infância
Por que metade de mim é a lembrança do que fui
A outra metade eu não sei.
Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
Pra me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço.
Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
Porque metade de mim é platéia
E a outra metade é canção.
E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade também.
Poema de Fernando Pessoa, na voz de Oswaldo Montenegro
quinta-feira, 7 de julho de 2011
segunda-feira, 20 de junho de 2011
domingo, 8 de maio de 2011
domingo, 1 de maio de 2011
"Um dia é preciso parar de sonhar e, de algum modo, partir."
E eu parti...e outros sonhos vieram!Echo & The Bunnymen - The Back Of Love (Live)
E eu parti...e outros sonhos vieram!Echo & The Bunnymen - The Back Of Love (Live)
terça-feira, 19 de abril de 2011
segunda-feira, 4 de abril de 2011
quarta-feira, 9 de março de 2011
Ainda a vaguear pelas p(a)utas da memória
http://www.youtube.com/watch?v=8s_ZmGUuy1Y |
Vagueio pelas memórias.
Deixo a saudade
entranhar-se
e passear-se
Entre um e outro
acorde da guitarra.
Deixo a nostalgia
instalar-se,
Entre uma e outra
nota do piano.
A distância esqueço
E a alma aqueço.
E deixo-a dançar
Nesta valsa
de emoções.
Esqueço o silêncio
E é na pauta
que transporto
As recordações.
E o amor
Esse que sentia
em sol maior
Não mais é do que
Um fá sustenido
Aprisionado
Contido
Esquecido!
Remeto a dor
Para o canto mais agudo
Do coração
Já não faço dos graves
Uma obsessão.
Vagueio
Pelas pautas da memória
Por vezes sem o 1º "a"
São viagens da alma
Com banda sonora.
E já não te amo.
Soube-o há muito tempo.
Confirmei-o nesta hora!
Que a música esteja sempre connosco!
quinta-feira, 3 de março de 2011
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
sábado, 12 de fevereiro de 2011
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
When love and hate colide
...
Quero dormir.
Mas não consigo.
Quero esquecer-te.
Quero estar contigo.
Quero rir de ti
Não para ti.
Quero chorar por te ter.
Quero chorar por te perder.
Quero o nada de ti
Quero o tudo contigo.
Quero o 8 ...
Quero o 80...
Quero desatinar contigo.
E dar-te um beijo a seguir.
Quero dar-te um abraço .
E fazer-te rir.
E depois desprezar-te.
E fazer-te chorar.
Disparar sobre ti.
Sem medo de falhar.
Quero rimar
o teu nome com ausência.
Quero o teu colo...
E a tua presença.
Quero,
E não quero.
Tenho
E não tenho.
Sou
E não sou.
Estou
E não estou.
Quero esquecer o passado .
Quero lembrar-me
De tudo.
Quero o futuro
Contigo
E sem ti!
Quero ver sem olhar.
Quero sentir sem te ter.
Quero ouvir sem escutar.
Quero odiar-te.
Quero-te amar!
E não ...
Não quero que me digam
Que não sei o que quero!
Quero o 8 .
E o 80.
*desatino com o 44*
Quero os limites
As barreiras.
As pontas da corda que nos liga.
Quero ir dos 0 aos 100.
E duma coisa tenho a certeza.
"You can't stop the hurt inside...
When love and hate collide..."
De que cor são os teus sonhos?
Os meus sonhos
não são feitos de cores.
Os meus sonhos
são sempre feitos de música.
Tenho bandas sonoras
para cada momento.
E quando eles acabam...
é só por a música a tocar
e eles voltam de novo.
Não como sonhos
mas como lembranças
de que nunca o poderão ser.
Os meus sonhos
são feitos de palavras,
mar,
água
e voos.
Quando há dia,
a luz é intensa
e o mar
é verde e branco.
Quando há noite
é o azul escuro
e a lua ao fundo.
Sempre a lua.
Gosto dela...
não me perguntem porque.
Talvez por
me fazer companhia
em noites de insónias.
Por ser minha cúmplice
em momentos tão únicos.
Dançamos?
Nos meus sonhos por vezes ,
há uma casa velha,
com muitos quartos
por onde vagueio
à procura do lugar ideal para ficar.
Nunca o encontro!
Nas paredes
há marcas de quadros
que não existem ...
No ar
há risos da criança
que um dia fui...
Há a inocência feliz
de quem há muito
deixou de ser criança...
Há a esperança
num futuro
do passado
que é hoje!
Nos meus sonhos
há voos...
nocturnos
como os do Palma!
Nos meus sonhos
não há cores definidas...
são mutantes!
Hoje são negros...
amanhã brilhantes!
Nos meus sonhos
há melodias desconcertantes
e estilhaços de vidro
harmonizantes.
Antagonismos de quem ainda
não aprendeu a sonhar
ou que por o ter feito em demasia
já não o sabe fazer mais!
Sonhos...
sonhos não são mais do que
realidades projectadas
no futuro!
Sonhos são verdades
que se querem ...
vontades que se afirmam
e atitudes que se tomam.
Sonhos não são mais
do que viagens
ao interior da alma.
Sonhos...
são pesadelos de espírito.
Sonhos?
Já tive os meus ...
continuo a te-los
mesmo sem saber ao certo
quais são!
E se me perguntarem de novo
de que cor são os meus sonhos
desta vez tenho a resposta
na ponta da língua!
Os meus sonhos
são feitos de todas as cores
e mais algumas...
ora brilhantes
ora baças...
descoloridas
ou opacas...
mate ou
a preto e branco.
Os meus sonhos
são tela
onde as cores
fazem o que querem
não obedecendo
ao traço do meu pincel.
É por isso
que por vezes
deixo a tela em branco...
esqueço-me do pincel
e pinto com os dedos !
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