sábado, 19 de novembro de 2011

“Vou me enganar mais uma vez, fingindo que te amo às vezes, como se não te amasse sempre.”







O amor pode ser tanta coisa.
Pode ser colorido
Com pincéis
ou com os dedos. 
Descolorido 
Baço 
Opaco 
Pode ser pesadelo 
Ou sonho 
Desprovido 
Doloroso 
Dolorido 
Dividido 
Apartado 
Trágico 
Mágico 
Sádico 
Pode ser sofrido 
Sortido 
Brilhante 
Errante 
Decaído 
Deprimido 
Reprimido 
Resolvido 
Pleno 
A prestações 
Por inteiro 
A conta gotas 
Pode ser vivido 
Inexperiente 
Distraído 
Concentrado 
Banido 
Distante 
Pode ser herói 
Fugitivo 
Pode ser 
Fingido 
De amigo 
De amante 
Companheiro 
Iludido 
Utópico 
Desconcertante 
A preto e branco 
Ou em tons mate 
Pode ser a 
corda que nos liga 
Ou a que nos enforca . 
O que nos prende à vida 
Ou que nos faz desistir. 
Pode ser luminoso 
Incandescente 
Indecente 
Proibido 
Pode ser perdido 
Encontrado 
Reconfortante 
Pode ser gélido 
Caloroso 
Palpitante 
Angustiante 
Saudoso 
O amor ... 
O amor nas suas 
variadas formas 
no geral 
e em algumas 
em particular 
pode ser... 
Pode ser não. 
É... 
Fodido!

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Memories and Hope!





Hoje porque me apetece!
Escrevo para ti hoje.Não é que nos outros dias não o faça.Mas hoje é diferente. 
Vou tentar explicar-te tudo aquilo que não tem explicação.Ou melhor não o vou fazer. 
Fico-me pela intenção.Nunca o conseguiria. 
Ao contrário de ti que o consegues na perfeição. 
As palavras nasceram contigo. 
Cresceram contigo.Vivem contigo.Fazem parte de ti.Jogas com elas.E elas não fazem 
batota. 
Encaixam-se em ti...Ou tu nelas. 
Palavras... 
Foi assim que tudo começou.Mas não é assim que tudo começa? 
Até ao nascer ...mal nascemos impoem-nos que assim seja! 
O principio... 
A presença por palavras.O intercambio de informação.A simbiose perfeita.O 
entendimento da razão ou do coração.Ou o culminar desses dois pontos.Os enredos.Os 
cenários,As deixas ,Sem contraponto! 
Com as palavras dos outros: 

"C diz:  
viagens 
P diz:  
viagens sem princípio nem fim 
P diz:  
esta vida são dois dias, 
e um é para acordar, 
das histórias de encantar, 
P diz:  
olhar para ti e ver o que eu vejo 
C diz:  
pedras e praias e o céu a bailar,  
e os corpos que fogem do chão 
P diz:  
beijos entregues ao vento 
C diz:  
e amor em mares de cetim. 
C diz:  
E voas sobre o mar, com as asas que eu te dou 
P diz:  
e eu não tenho nada mais p'ra te dar 
C diz:  
olhar para ti e ver o que eu vejo 
C diz:  
Viagens que se perdem no tempo 
P diz:  
Viajo com as mãos por entre as montanhas e os rios 
C diz:  
e sinto nos meus lábios os teus doces e frios 
P diz: 
P diz:  olhar-te nos olhos com olhares de desejo 
C diz:  
eu não tenho nada mais p'ra te dar 
P diz:  
...deixas em mim...tanto de ti... 
C diz:  
Sei do vento onde te invento, assim.  
P diz:  
Nem sei se te trago em mim..." 

Com as nossas palavras: 

"P diz:  
A chuva...batia como nunca nas janelas... 
...aquela afirmação tinha-lhe retirado a blindagem...não conseguia pensar em mais nada 
além dela... 
C diz:  
e ela já nem pensava...apenas apreciava o momento... 
C diz:  
e deslumbrava-se olhando p ele ...ali tão seguro e tão frágil ao mesmo tempo... 
P diz:  
...pode observar de perto os pequenos detalhes que a compunham...os olhos com o seu 
efeito magnético...a boca... 
C diz:  
e a chuva continuava a bater....e ouviam-se relampagos q iluminavam por momentos 
aquela sala... 
P diz:  
...nesses momentos...ela exibia uns olhos verdes, de uma cor que ele nunca tinha 
visto...com um brilho estranho, pois era muito vivo, mas também deixava adivinhar uma 
certa tristeza... 
C diz:  
mas ela nao se sentia triste...apenas confusa...e continuava impavida e serena...a olhalo...ele transmitia uma energia qq q ela nao sabia definir... 
P diz:  
...e ele saboreava o momento...enquanto tentava arranjar forças para aprisionar o que 
sentia... 
C diz:  
e de repente ela sentiu um impulso daqueles incontrolaveis e tocou lhe ao de leve na 
cara....e sentiu-o tremer...... 
P diz:  
...não mais conseguiu aprisionar o que sentia...e passados breves segundos já a sua boca 
se colava à dela..no inicio beijou-a como fazem os adolescentes timidos... 
Pdiz:  
...soundou-llhe os lábios e pode sentir a sua respiração quente, o hálito 
adocicado...depois beijou-a com paixão... 
C diz:  
e ali ficaram ....nada mais interessava...eram so eles e o momento...e a chuva continuava 
a cair... 
P diz:  ...sentados frente a frente, demoraram longos minutos naquela "batalha"... 
C diz:  
as maos dela percorriam cada centimetro do seu peito....e já não tremia....sentia-o 
seguro.... 
P diz:  
...apesar de ele tal como um fotógrafo amador, receoso e desconfiado da sua sorte, 
inapto à generosidade do acaso..não sabia como lidar...porque diante da sua máquina 
fotográfica, pousa a mulher mais perfeita que alguma vez vira... 
C diz:  
e ela oferece lhe algo p beber....e o silencio invadiu os de novo....e ela estava 
confusa....mas feliz....e o momento era só deles 
P diz:  
...e pelo facto de ele sentir a sua felicidade...foi o suficiente para despoletar a vontade de 
reincidir...beijá-la...do lado de fora, para lá da janela de vidro...a lua vendo- os 
C diz:  
e a chuva continuava a cair mas eles nao se importavam com isso... 
P diz:  
...o casal continuaria ainda por muito tempo abraçado...cabelos entrelaçados, olhos 
fechados...um abraço de promessa para uma outra parte da vida...que agora 
começava..."  


Palavras... 
Que nos transportam... 
Que nos elevam à potencia máxima! 
Palavras e sentimentos... 
Combinação promissora...como tantas outras que o foram! 
Que ainda hão-de ser! 
Combinações de ti, 
De mim, 
Nossas! 


E no decorrer de todos estes capítulos...na corrida de todas estas palavras que aliadas ao 
que se sentia cresceram...quando dei por mim senti-me aranha! 
Literalmente envolta numa teia de sedução...paixão...amor! 
Não...não consigo descrever...é forte demais! 
É muito dificil...extremamente complicado! 
E a tua presença so veio confirmar o que já era obvio. 
Acção recorrente disse eu um destes dias...pois é isso mesmo! 
Confirmei que...sim tinha razão...raramente me engano e tu não foste excepção à regra! 
Sei que a vida não é fácil...se bem que podemos sempre fazer com que ela não seja tão 
dificil. 
Sei que há saudade... 
Distancia... 
Ausencia... 
Mas sabes? Cheguei a uma conclusão.Tudo isso é suportavel...uns dias melhor...outros 
pior mas não é nada que não se aguente. 
Porque para mim neste momento saber-te aí...sentindo -te como eu te sinto...sentindo 
me como eu me sinto...é superavel. 
E havendo um amanhã ...saber que te vou ter perto de novo...que não partiste...apenas 
estás ausente...que vais voltar...que vais voltando...é o suficiente p todas essas provas que vou tendo de ultrapassar! 
E muitos questionam...questionam tempo...questionam rapidez...questionam 
veracidade...para esses eu digo: 
Vão se estender ao sol. 
Porque o que interessa aqui é o que nós sentimos...é o que nós queremos...e quando se 
fala com o coração e não com a razão...não há datas pré-establecidas...nem prazos de 
validade...não há tempo cronometrado para iniciar...nem para acabar. 
Simplesmente acontece quando tem que acontecer. 
Há presente...há sentimentos...existem momentos. 
Existem instantes...poeira de instantes. 
Existe o que nós quisermos. 
Futuro? 
O futuro será aquele que nós quisermos que seja! 
Será tudo aquilo que tiver que ser! 
And we did it our way...right Sir? 
As linhas já vão longas e eu sinto-me frustrada. 
Por muito que tente não consigo transmitir o que quero...ou pelo menos tudo o que 
quero. 
Nem que lesse os dicionários todos...enciclopédias...que visitasse todos os sites que 
falassem sobre isto..nem mesmo usando as palavras dos outros... 
Mesmo juntando tudo isso não conseguiria encontrar nada que definisse o que sinto...o 
que sentes! 
Não porque nao existam palavras para isso ...porque existem...mas soa-me tudo tão 
banal...tão insipido...tão incolor...e depois conjugar palavras ...po-las assim ordenadinhas é 
pedir demais! 
Desisto...não sou capaz. 
Dizem que o que as palavras não dizem os olhos expressam.Já dizia a minha avó. 
Sendo assim...chega-te cá...aqui pertinho...dá me as mãos...olha para mim. 
E então consegues?Consegues com que o ditado da avozinha faça todo o sentido? 
Consegues...claro! 
Eu sei que sim. 
E tudo o que ficou por dizer aqui...tudo aquilo que não foi expressado não por eu não 
querer mas sim por não conseguir mesmo... 
(E aqui o termo Impotencia assenta que nem uma luva.)Tudo aquilo que não foi 
transferido de cá de dentro para estas linhas...tudo isso será perfeitamente dispensavel 
quando tiver o teu olhar de novo a olhar o meu! 
E sendo assim e porque acho que este Post já está deveras longo...resta-me dizer que 
nem mesmo em 100 linguas diferentes é suficiente. 
Parece-me pouco...sabes? 
Assim como este Post...ao fim de tantas linhas voltei ao ponto de partida! 
E nada é o que me parece tudo quando tu não estás. 
E enquanto não há amanhã...que nunca caiam as Pontes entre nós!

CP



sexta-feira, 21 de outubro de 2011

In quiet mode!

Procurei por ti hoje.

A tua memória

já não vem

sem pré aviso.

Tenho que a procurar .

É a diferença

entre saudade

e dor!

Dor sentia

quando sem querer

povoavas

os meus pensamentos.

Saudade sinto

quando sou eu que quero

Que os habites.

Dor sentia

quando tudo te trazia

Ao aqui e agora.

Quando

ainda pensava

no plural.

Saudade sinto

quando ponho

aquela musica

Para me lembrar de ti.

Só porque quero.

Quando a emoção

chega a via de entendimento

com a razão,

é saudade que se sente!

E já não dói sentir saudades tuas!

Sou eu que as procuro,

Quando delas preciso.

Sem amor a dor não existe!

Mas a saudade permanece.

Assim tranquila.

In quiet mode!

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Someone like you



"Never mind, I'll find someone like you
I wish nothing but the best for you, too
Don't forget me, I beg, I remember you said
Sometimes it lasts in love
But sometimes it hurts instead!"

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

I did it !

                                                                      My way by Sinatra

sexta-feira, 8 de julho de 2011

O que eu gostava de ter escrito




Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio

Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito
Mas a outra metade é silêncio.

Que a música que ouço ao longe
Seja linda ainda que tristeza
Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada
Mesmo que distante
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade.

Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor
Apenas respeitadas
Como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo.

Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço
Que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada
Porque metade de mim é o que eu penso mas a outra metade é um vulcão.

Que o medo da solidão se afaste, e que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável.
Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso
Que eu me lembro ter dado na infância
Por que metade de mim é a lembrança do que fui
A outra metade eu não sei.

Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
Pra me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço.

Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
Porque metade de mim é platéia
E a outra metade é canção.

E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade também.


Poema de Fernando Pessoa, na voz de Oswaldo Montenegro



domingo, 1 de maio de 2011

quarta-feira, 9 de março de 2011

Burning inside...


...As if the pain of loss was alcohol and heartbreak were  fire!


Ainda a vaguear pelas p(a)utas da memória

http://www.youtube.com/watch?v=8s_ZmGUuy1Y

Vagueio pelas memórias. 
Deixo a saudade 
entranhar-se
e passear-se 
Entre um e outro 
acorde da guitarra. 
Deixo a nostalgia 
instalar-se, 
Entre uma e outra 
nota do piano. 
A distância esqueço 
E a alma aqueço. 
E deixo-a dançar 
Nesta valsa 
de emoções. 
Esqueço o silêncio 
E é na pauta 
que transporto 
As recordações. 
E o amor 
Esse que sentia 
em sol maior 
Não mais é do que 
Um fá sustenido 
Aprisionado 
Contido 
Esquecido! 
Remeto a dor 
Para o canto mais agudo 
Do coração 
Já não faço dos graves 
Uma obsessão. 
Vagueio 
Pelas pautas da memória 
Por vezes sem o 1º "a" 
São viagens da alma 
Com banda sonora. 
E já não te amo. 
Soube-o há muito tempo. 
Confirmei-o nesta hora! 
Que a música esteja sempre connosco!

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Without words, without music, without feelings!

When love and hate colide

...
Quero dormir.
Mas não consigo. 
Quero esquecer-te.
Quero estar contigo. 
Quero rir de ti 
Não para ti. 
Quero chorar por te ter. 
Quero chorar por te perder. 
Quero o nada de ti 
Quero o tudo contigo. 
Quero o 8 ... 
Quero o 80... 
Quero desatinar contigo. 
E dar-te um beijo a seguir. 
Quero dar-te um abraço . 
E fazer-te rir. 
E depois desprezar-te. 
E fazer-te chorar. 
Disparar sobre ti. 
Sem medo de falhar. 
Quero rimar 
o teu nome com ausência. 
Quero o teu colo... 
E a tua presença. 
Quero, 
E não quero. 
Tenho 
E não tenho. 
Sou 
E não sou. 
Estou 
E não estou. 
Quero esquecer o passado .
Quero lembrar-me 
De tudo. 
Quero o futuro 
Contigo 
E sem ti! 
Quero ver sem olhar. 
Quero sentir sem te ter. 
Quero ouvir sem escutar. 
Quero odiar-te. 
Quero-te amar! 
E não ... 
Não quero que me digam 
Que não sei o que quero! 
Quero o 8 . 
E o 80. 
*desatino com o 44*
Quero os limites 
As barreiras. 
As pontas da corda que nos liga. 
Quero ir dos 0 aos 100. 
E duma coisa tenho a certeza. 
"You can't stop the hurt inside... 
When love and hate collide..."

De que cor são os teus sonhos?

Os meus sonhos 

não são feitos de cores. 

Os meus sonhos 


são sempre feitos de música. 

Tenho bandas sonoras 


para cada momento. 

E quando eles acabam...

é só por a música a tocar
e eles voltam de novo.
Não como sonhos 
mas como lembranças 

de que nunca o poderão ser. 

Os meus sonhos 

são feitos de palavras, 
mar, 
água 

e voos. 

Quando há dia, 

a luz é intensa 
e o mar 

é verde e branco. 

Quando há noite 

é o azul escuro 

e a lua ao fundo. 

Sempre a lua. 
Gosto dela...


não me perguntem porque.

Talvez por 

me fazer companhia 
em noites de insónias.
Por ser minha cúmplice
em momentos tão únicos.
Dançamos?
Nos meus sonhos por vezes , 
há uma casa velha, 
com muitos quartos 
por onde vagueio 

à procura do lugar ideal para ficar. 

Nunca o encontro! 
Nas paredes 

há marcas de quadros 

que não existem ... 

No ar 

há risos da criança 

que um dia fui... 
Há a inocência feliz 

de quem há muito 

deixou de ser criança... 

Há a esperança 

num futuro 
do passado 

que é hoje! 

Nos meus sonhos 

há voos...
nocturnos 

como os do Palma! 

Nos meus sonhos 

não há cores definidas...

são mutantes! 

Hoje são negros...


amanhã brilhantes! 

Nos meus sonhos

há melodias desconcertantes 
e estilhaços de vidro 

harmonizantes. 

Antagonismos de quem ainda 

não aprendeu a sonhar 
ou que por o ter feito em demasia
 já não o sabe fazer mais! 
Sonhos...
sonhos não são mais do que 
realidades projectadas 

no futuro! 

Sonhos são verdades 

que se querem ...
vontades que se afirmam 

e atitudes que se tomam. 

Sonhos não são mais 

do que viagens 

ao interior da alma. 

Sonhos...


são pesadelos de espírito. 

Sonhos? 
Já tive os meus ...

continuo a te-los 
mesmo sem saber ao certo 

quais são! 

E se me perguntarem de novo 

de que cor são os meus sonhos 
desta vez tenho a resposta 

na ponta da língua! 

Os meus sonhos 

são feitos de todas as cores 
e mais algumas...
ora brilhantes 
ora baças...
descoloridas 
ou opacas...
mate ou 

a preto e branco. 

Os meus sonhos

 são tela
onde as cores 
fazem o que querem
não obedecendo 
ao traço do meu pincel.
É por isso 
que por vezes 
deixo a tela em branco...
esqueço-me do pincel 

e pinto com os dedos !