Entre as palavras
E os espaços
que se criam entre elas.
Entre os silêncios
De conversas tidas,
Idas,
Passadas,
Vividas,
Pressentidas,
Conseguidas.
Inacabadas?
E o burburinho
Dos sentimentos
Que voltam
E se instalam
Entre as letras
Proferidas
Sentidas
Partilhadas
Sussurradas
Ao ouvido...
Que não matam,
Não machucam,
Que não doem,
Apenas moem...
Entre o caos da alegria
E a paz da memória.
Que volta,
Vai voltando
A espaços.
Com intervalos
cada vez maiores.
Entre isso tudo
Passou uma vida
Vivida,
Sentida,
Planeada,
Ocasional.
Parte dela quero eu dizer.
Embora curta ainda há muito para viver!
E descobrir.
Persistir,
Insistir,
Tentar não errar,
Viver,
Sentir,
Amar,
Ter,
Ir ao céu,
Por lá ficar,
Planar,
Não cair.
Está-se tão bem entre as nuvens!
Entre o querer e o conseguir.
Entre o ter e o sonhar.
Entre o ir e o querer ficar.
Entre o ser e o voar,
Há uma ponte
Difícil de atravessar.
Há sempre solução!
Sabes nadar?
O teu fôlego aguenta de uma margem à outra?
Já alguma vez testaste a tua resistência?
O querer muito ...
O ambicionar...
Já te fizeram testar os teus limites?
És capaz?
Terás coragem?
Ousadia de passar a limpo
o rascunho
que a tua vida foi
até hoje?
Até agora.
Até este preciso instante
Em que lês estas linhas.
A vida é
demasiado curta
para rascunhos,
vive-a como se
não houvesse amanhã.
Porque
se não o fizeres
Ninguém morre,
Mas...
amanhã...
Sim amanhã,
O dia depois de hoje,
Como eu dizia...
amanhã pode ser tarde demais.
Pretendes o quê?
A perfeição não existe.
Existem momentos perfeitos.
É como a felicidade ,
é-nos servida
em doses pequenas.
Assim
não há perigo de indigestão.
Congestão.
Convulsão.
Resignação,
Habituação.
Chama-lhe o que quiseres,
Que eu não me lembro
de nada que rime.
Valoriza as pequenas coisas,
aquelas que fazem
do anexo
o nexo.
Aquelas
que são
o contrapeso.
Aquelas
que marcam a diferença,
por mais insignificantes
que nos pareçam.
Uma grande construção
começa com um pequeno buraco,
onde serão firmados
os alicerces.
Sem o buraco
há risco de ruir...
sem bases
nada é estavél.
Por isso aproveita
o que a vida te oferece
e sorri.
Vive,
Aproveita ,
Arrisca,
Sorri,
Ri,
Chora se preciso for.
Caí as vezes que forem precisas.
Levanta-te,
Começa de novo.
Erra,
Acerta,
Voa,
Rasteja,
Corre,
Salta ,
Sê feliz.
Não condiciones sentimentos
Nem valores.
Nunca fiques
com a eterna duvida
do " se "
Conjuga os verbos
no presente
E não no futuro.
Não projectes
os teus sonhos
para amanhã.
Constrói-os hoje.
Porque hoje estás vivo!
Amanhã não sabes!
E os espaços
que se criam entre elas.
Entre os silêncios
De conversas tidas,
Idas,
Passadas,
Vividas,
Pressentidas,
Conseguidas.
Inacabadas?
E o burburinho
Dos sentimentos
Que voltam
E se instalam
Entre as letras
Proferidas
Sentidas
Partilhadas
Sussurradas
Ao ouvido...
Que não matam,
Não machucam,
Que não doem,
Apenas moem...
Entre o caos da alegria
E a paz da memória.
Que volta,
Vai voltando
A espaços.
Com intervalos
cada vez maiores.
Entre isso tudo
Passou uma vida
Vivida,
Sentida,
Planeada,
Ocasional.
Parte dela quero eu dizer.
Embora curta ainda há muito para viver!
E descobrir.
Persistir,
Insistir,
Tentar não errar,
Viver,
Sentir,
Amar,
Ter,
Ir ao céu,
Por lá ficar,
Planar,
Não cair.
Está-se tão bem entre as nuvens!
Entre o querer e o conseguir.
Entre o ter e o sonhar.
Entre o ir e o querer ficar.
Entre o ser e o voar,
Há uma ponte
Difícil de atravessar.
Há sempre solução!
Sabes nadar?
O teu fôlego aguenta de uma margem à outra?
Já alguma vez testaste a tua resistência?
O querer muito ...
O ambicionar...
Já te fizeram testar os teus limites?
És capaz?
Terás coragem?
Ousadia de passar a limpo
o rascunho
que a tua vida foi
até hoje?
Até agora.
Até este preciso instante
Em que lês estas linhas.
A vida é
demasiado curta
para rascunhos,
vive-a como se
não houvesse amanhã.
Porque
se não o fizeres
Ninguém morre,
Mas...
amanhã...
Sim amanhã,
O dia depois de hoje,
Como eu dizia...
amanhã pode ser tarde demais.
Pretendes o quê?
A perfeição não existe.
Existem momentos perfeitos.
É como a felicidade ,
é-nos servida
em doses pequenas.
Assim
não há perigo de indigestão.
Congestão.
Convulsão.
Resignação,
Habituação.
Chama-lhe o que quiseres,
Que eu não me lembro
de nada que rime.
Valoriza as pequenas coisas,
aquelas que fazem
do anexo
o nexo.
Aquelas
que são
o contrapeso.
Aquelas
que marcam a diferença,
por mais insignificantes
que nos pareçam.
Uma grande construção
começa com um pequeno buraco,
onde serão firmados
os alicerces.
Sem o buraco
há risco de ruir...
sem bases
nada é estavél.
Por isso aproveita
o que a vida te oferece
e sorri.
Vive,
Aproveita ,
Arrisca,
Sorri,
Ri,
Chora se preciso for.
Caí as vezes que forem precisas.
Levanta-te,
Começa de novo.
Erra,
Acerta,
Voa,
Rasteja,
Corre,
Salta ,
Sê feliz.
Não condiciones sentimentos
Nem valores.
Nunca fiques
com a eterna duvida
do " se "
Conjuga os verbos
no presente
E não no futuro.
Não projectes
os teus sonhos
para amanhã.
Constrói-os hoje.
Porque hoje estás vivo!
Amanhã não sabes!
Um poema com um ritmo vertiginoso e contagiante
ResponderEliminar(aqui e ali suspenso por pausas - semi-breves)
que prende o leitor, do primeiro ao ultimo verso,
e que roga uma boa declamação, para assumir uma dimensão ainda superior
E depois
o muito (denso e profundo) que o poema diz.
Gostei muito de ler
Bjo.
Obrigada Filipe! Tenho que passar no teu cantinho para actualizar a leitura! Bjs!
EliminarEste poema é simplesmente magnífico.
ResponderEliminarAcho que se ancaixaria muito bem numa música do tipo rap /hip hop.
Beijos, querida amiga.
Obrigada Nilson! Beijos!
EliminarUm teste a manter a respiração, este poema que muito diz, a cada nova palavra que se lê. Gostei muito!
ResponderEliminarObrigada Isa! :)
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