Escuto
o silencio
E ouço
as pausas entre ele
Leio as linhas
que nunca vi,
Visualizo as cores
com que as escrevi,
E toco ao de leve
nas matizes de cor
que eu própria criei.
Cheiro a essência que paira
no ar...
É minha?
É tua?
Não sei distinguir...
não sei disfarçar a mistura...
A amalgama de odores...
tão nossos...
de todas as cores!
Sinto o gosto do teu beijo...
macio...
aveludado...
da tua pele!
Paro...
escuto
e olho...
respeitando o sinal
e sigo a marcha...
de sentido obrigatório
sem desvios
ou próximas saídas.
Sentido unico ...
destino?
Felicidade!
Escuto o silencio ...
mais uma vez...
que tanto me diz ...
que nada me conta...
que tudo me traz...
que tudo me leva!
Silêncio...
Faça-se silêncio ...
não porque se vá cantar o fado...
mas porque é imperativo que assim seja...
porque eu...
Eu agora quero silencio...
Shiiuu!
dizem que o silêncio se escuta,
ResponderEliminarentre espaços
dizem que o verso se escreve,
entre silêncios
Anunciantes são todas as pausas
Como sentidos por encontrar
Gostei imenso de reencontrar tua poesia
Bjo.
Filipe, bom ver-te por cá!
ResponderEliminarTenho que cá voltar mais vezes...ando a dever umas visitas e umas publicações aqui , no teu blog e em mais alguns.
Beijo e boa semana para ti!